sábado, 5 de setembro de 2015

Orçamento/2016: como obter R$ 30 bilhões?


Enviado ao Congresso Nacional , em 31 de agosto de 2016, o projeto de lei orçamentária anual de 2016 da União prevê uma diferença entre receita e despesa de R$ 30 bilhões. Os outros entes federativos, leia-se Estados, Distrito Federal e os Municípios, devem fazer o mesmo e não deverá ser diferente, verificando-se já casos de crise fiscal aguda como o Estado do Rio Grande do Sul neste momento.

Confunde-se um orçamento com um balanço em que as entradas correspondem a despesas devem ser iguais, como se verá é diferente.

Dispõe o artigo 166, parágrafo 8. da Constituição da República Federativa do Brasil-CRFB a autorização de operações de crédito para cobrir a diferença.

Em linhas bem gerais, o Estado tem três saídas neste caso: cortar despesas, aumentar receitas ou emitir moeda. Vamos ver estas três situações.

A notória dificuldade da Presidência da República na criação de consensos para a redução de despesas da União, bem como os direitos adquiridos constitucionais dependentes de pagamentos da União (como, p. ex., as aposentadorias) devem obrigar a emissão de títulos públicos e, em razão da urgência de entradas de moeda no caixa da União, os títulos novos a juros mais altos, desvalorizam indiretamente os que circulam no mercado que pagam juros bem mais baixos. Gera uma cadeia em que o desgaste se auto alimenta.

A debilidade da Presidência da República neste processo deve provocar um incremento do papel dos governadores e, consequentemente, dos Estados assumindo o vácuo de poder ao lado, evidentemente, do Congresso Nacional  e, como no sequestro da poupança no Governo Collor, do Judiciário. Na História recente, verificou-se isto no Governo Figueiredo, não tendo tido condições o Judiciário de ter papel tão ativo como o que vem desempenhando na vigência da atual CRFB.

Considerado o aumento de receita, vê-se o seguinte.

Discute-se um novo tributo cujo fato gerador deve ser igual ao da CPMF mas, diferentemente desta, destinar-se-á, também, ser repartido com os Estados e os Municípios, prevenindo projetos de lei orçamentária destes igualmente deficitários.

Ocorre que a instituição deste tributo, que deverá ser um imposto, e espera-se seja repartido com os Estados e Municípios, deve ser criado por Emenda à Constituição que pode ser apresentada, segundo o artigo 60 da CRFB, por:
a) Presidente da República, o que acho pouco provável, uma vez que deve ser iniciada a apreciação na Câmara dos Deputados e lá a Presidente tem sofrido muita oposição;
b) um terço dos Membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, neste caso precisa a proposta sair dos senadores, pois não se vê apoio tal do governo na Câmara dos Deputados;
c) de mais da metade das Assembléias Legislativas, ou seja, quatorze Estados devem aprovar por maioria simples e encaminhar a emenda ao Presidente do Congresso Nacional para colocar em votação no Senado Federal e, se aprovada na Câmara dos Deputados.

Como se sabe, o parágrafo segundo do artigo 60 da CRFB determina que a proposta deve ser aprovada se obtiver, em ambas as Casas (Senado Federal e Cãmara dos Deputados), em dois turnos de votação, três quintos dos votos dos senadores e dos deputados federais.

Improcede, no meu entender, que a iniciativa de emenda à CRFB que cria tributo seja privativa da Presidência da República, uma vez que não se trata de lei em sentido estrito, mas mudança na CRFB, não sendo vedada por esta e pensada esta competência de iniciativa para momentos como temos vivido.

A última alternativa é a emissão da moeda, a par dos efeitos concretos (melhor mensuráveis por especialistas em economia), pode-se intuir que vai comprometer, ao menos, suas funções de medida e reserva de valor.

Lamentavelmente a mídia tem se omitido na exposição de detalhes do processo legislativo, por esta razão recomendamos aos interessados que assistam as aulas, veiculada pelo canal do Supremo Tribunal Federal, que esclarecem a questão:




O momento é grave, não cabe ficar entediado ou se desesperar, mas entender e saber superá-lo por meio de uma AÇÃO COMUM.







26 comentários:

  1. Como se pode ver, o Brasil terá um déficit de 30 bilhões em 2016, e já em 2015 temos um caso de profunda crise fiscal, que é o caso do rio grande do sul, que já não tem dinheiro suficiente para honrar seus compromissos.
    As três saídas apresentadas me parecem bastante difíceis ou no mínimo complicadas de serem colocadas em pratica, visto que, no caso da redução de despesas, muitas são inconstitucionais, devido à proibição de diminuição de salários, entre outros. Já no caso de aumentar as receitas, teria que basicamente criar mais tributos, o que no momento atual de crise no país seria muito mal vista pela população, além de ser difícil de colocar em pratica um novo tributo. Por último seria a emissão de moeda para pagamento desse déficit. Mas todos nós sabemos o que ocorre quando um estado emite moeda sem controle e sem produção de riquezas: inflação alta e descontrolada, que é a última coisa que o Brasil precisa no atual momento.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Essa crise pode ser reflexo de vários fatores desde da grande crise econômica mundial quanto à política populista adotada no Brasil, a qual gerou uma falsa sensação de progresso (superficial) e ascensão de classes menos favorecidas a crédito com diversas finalidades vinculada com um possível fundo eleitoral.
    Dentre as três opções propostas para solucionar esse corte orçamentário de R$ 30 bilhões, a de cortar as despesas do funcionalismo público como salários, aopsentadorias e outros, esbarram na inconstitucionalidade dessas ações, já que foram conquistadas legalmente pelos servidores que não tem como arcar com a falta de capacidade de planejamento financeiro da máquina do estado. A emissão de moeda traria um aumento do endividamento público e esvaziamento das reservas, não sendo prudente de ser adotada. O caminho que deve ser seguido é da
    nova CPMF gerando receita com o movimento financeiro desde PF e PJ, porém, a grande entrave nas duas câmaras em aprovar vinculado a descrença da população em geral ao governo.

    ResponderExcluir
  4. A realidade brasileira está descrita no orçamento apresentado para 2016, nada mais convém do que um previsível déficit, no valor levantado de 30,5 bilhões de reais. Um país do tamanho que é com problemas diretamente proporcionais, é visível a situação que enfrentamos no presente e com longa data no futuro. O balanço não está em equilíbrio, e para seu ideal nivelamento ações devem ser tomadas, algumas opções foram levantadas, como aumentar as receitas, ou seja, cobrar impostos da população, cortes de despesas, partindo dos gastos obrigatórios da União e a emissão de moedas. O que essas três opções têm em comum? Todas caem sobre a população, no fim, nós brasileiros é que vamos ter que arcar para converter a situação. A única certeza que se tem é que o cenário não é nada favorável.

    ResponderExcluir
  5. O momento de crise em que o Brasil se encontra é complexo e exige do governo um maior controle financeiro, algo que se tem dificuldade pelo nível burocrático de nosso sistema. Os motivos para estarmos nessa crise são diversos, desde medidas sociais, retirada de impostos, corrupção e ineficiência da máquina pública.
    As opções propostas no vídeo acima para se superar o corte de R$ 30 bilhões são de difícil aplicação, seja por questões de legalidade quando se fala dos cortes na máquina pública, ou de desagrado da população, como é o caso de aumento da receita através do aumento ou criação de impostos.
    Um ponto importante para que o sucesso de qualquer uma das ações seja alcançado é um melhor controle e auditoria dos gastos públicos, com maior crítica na hora dos gastos. Uma empresa privada em momentos de crise trabalha da mesma maneira, sendo mais controlada, e assim o setor público também deve.

    ResponderExcluir
  6. O Estado possui o poder, capacidade de impor ao outro determinado comportamento, com a finalidade principal de realizar o bem comum, através da prestação de serviços e construção de obras públicas. Os recursos necessários para o bem comum da população o Estado utiliza o poder coercitivo – cumprir a lei até pela força – arrecada, administra estes valores e estabelece quais são as despesas prioritárias. O poder legislativo, responsável pela elaboração da lei, também ainda do orçamento público, este prevê e autoriza o poder executivo, por certo período de tempo, as despesas destinadas ao funcionamento de serviço público e outros fins da política econômica, assim como a arrecadação das receitas criadas em lei. As receitas públicas são decorrentes da arrecadação de tributos ou obtenção de empréstimos, por sua vez, as despesas públicas são as saídas de numerários dos cofres públicos. O governo brasileiro prevê um orçamento para o ano de 2016 de um déficit de R$ 30 bilhões, distorcendo a base de orçamentos, que visa sempre uma igualdade entre as entradas e saídas de recursos. Distrito Federal, Estado e Municípios encontram-se em crise orçamentária. O Estado possui três opções propostas como métodos para suprir aa diferença no orçamento, cortar despesas, aumentar receitas ou aumentar a emissão de moeda, pontos de difícil mudança para o atual governo. Com uma dificuldade de redução de despesas, a busca por emitir títulos com maiores juros é inviável com as práticas do mercado. No âmbito do aumento de receitas, a busca por a implantação do CPMF sob outra denominação necessita da aprovação das Casas do Congresso Nacional, a qual o senado faz parte, e este o extinguiu esta pela rejeição de PEC anos atrás. A emissão de moeda comprometeria as funções de medida de reserva de valor. Com sistemas cada vez mais complexos com um aumento ininterrupto de carga tributária, nosso governo encontra-se em grave momento, com um senário de crescimentos futuros nada favorável.

    ResponderExcluir
  7. É fato que o Governo não tem tido um bom desempenho nos últimos anos, prova disso é a situação econômica instável em que o país se encontra. Sair dessa situação não será nada fácil e por isso o governo precisará tomar decisões difíceis e talvez extremas. Das três soluções apresentadas, todas apresentam complicações, desde de problemas em relação as leis a possíveis contratempos com a população.
    Cortar gastos como a folha do governo, seria ilegal, emitir mais moeda, traria um problema em relação a inflação, por isso a solução mais cabível seria o aumento da receita a partir do aumento da arrecadação de impostos, entretanto esta solução poderia levar o caos ao povo.
    O governo terá que reanalisar o orçamento e tomar as decisões que sejam mais favoráveis ao povo brasileiro.

    ResponderExcluir
  8. O Brasil passa por um momento complicado pois tem uma gestão despreparada que criou programas para desenvolvimento do país, contudo, sem controlar os gastos e nem controlar a total efetividade e retorno para o país dos gastos realizado, faz com que o país tenha criado uma divida interna monstruosa. Isto aliado a crise mundial e a desvios monstruosos de dinheiro em inúmeros setores do país e em obras realizadas no país gerou uma crise que não é apenas econômica é também política.
    Então a dificuldade aumenta, pois de um lado precisa cortar gastos, de outro enfrenta uma população insatisfeita que gera uma rejeição histórica por um governo democrático no Brasil.
    Contudo apenas aumentar os juros e cortar gastos não é suficiente para sanar a crise que esta instalada. Pelo menos sem cortar radicalmente custos o que agravaria ainda mais a rejeição por seu governo.
    Então discute-se a criação de um novo tributo, que seria uma emenda à Constituição ser repartido com os Estados e os Municípios, prevenindo projetos de lei orçamentária destes igualmente deficitários. Contudo esta alternativa é pouco viável pois o governo atual esta tendo oposição na câmara que é uma das instância que deve passar para ser aprovada. A última alternativa é a emissão da moeda o que apenas geraria um aumento descontrolado da inflação no país.
    O período é conturbado, entretanto, gritar, bater panelas, ir as ruas não é suficiente a cobrança deve partir da fiscalização e não aceitação de desvios monstruosos de dinheiro público que poderiam estar amenizando a crise, sem que os devidos responsáveis sejam penalizados e devolvam este dinheiro a união.

    ResponderExcluir
  9. O Governo nada mais é do que uma grande empresa, que eventualmente passa por crises e precisa estar em constante adaptação. A crise hoje vista não atinge proporções tão grandes como vivenciadas no passado, porém, dado ao consumo desenfreado, ao incentivo ao crédito e uma economia positiva nos últimos anos, a mesma surte um grande impacto no estilo de vida da população brasileira, que, de repente, se vê tendo que arrochar seus gastos e sem perspectivas a curto prazo de melhoras.
    Há barreiras dentro de todas as alternativas apresentadas. A emissão de moedas está diretamente ligada à inflação, e na minha opinião, seria irracional adotar essa estratégia em primeiro plano. O aumento na arrecadação da receita corrente desagradaria tanto as pessoas físicas quanto jurídicas, mas parece ser uma medida que inevitavelmente será tomada, comtemplando o caráter compulsório dos tributos. Vejo como solução plausível uma reforma administrativa, com uma diminuição de cargos e maior controle sobre os gastos. A maior barreira quanto a essa alternativa é a resistência dos afetados direta e indiretamente. A única certeza é o caráter emergencial de quaisquer alternativas que forem tomadas.
    Marines Battisti Petris

    ResponderExcluir
  10. Caro professor,

    Como bem explicitado pelo Senhor, o Orçamento brasileiro para 2016 arcará com um rombo de valores na casa dos R$30 Bi. Nada mais oportuno para retratar o momento econômico-político vivido pelos brasileiros.
    Mais uma vez o cerne da questão não é tratado e sim apenas as consequências de decisões mal tomadas desde o governo Lula. Dentre elas: incentivo ao consumo exacerbado (esquecendo que uma hora a conta chegaria), linha de crédito através, principalmente, de bancos estatais, que subsidiam taxas abaixo do comum.
    No que diz respeito as opções de "ajeitar a casa", conforme elencadas no texto, passam por uma barreira, que agora explica o termo usado acima (econômico-político), para validar tais iniciativas.
    A primeira, endossada pela Presidente, sendo iniciada apreciação na Câmara, onde enfrenta oposição "ferrenha", um pouco amaciada pelos escândalos que podem envolver o Sr. Cunha.
    A segunda, segue o mesmo caminho da primeira, mais uma vez o Presidente da Câmara aparece como obstáculo às sandices de aprovar uma nova CPMF no Brasil.
    A terceira e última, um verdadeiro tiro no pé. Emissão de moeda traria a desvalorização da mesma, sem contar no aumento da inflação, que só poderia ser freada pelo aumento dos juros, ou seja, uma verdadeira bola de neve a curto prazo. Todas as opções são referentes ao aumento de receita.
    Mas e quanto a cortar despesas? Aí está o centro do furacão. Cortar gastos limita as "expectativas" dos governantes, que renovam suas metas para quatro anos, não importando o futuro do país e sim apenas o futuro individual.
    Fazer diferente é o que necessitamos, o governo tem que ser avaliado e tomar decisões como uma empresa, uma família, e não como algo acima do "bem e do mal".
    Para finalizar, há que se dizer que uma medida deve ser tomada o quanto antes, sem esquecer que as decisões implicarão no futuro próximo, vide o próprio Brasil...

    Gean Batista dos Reis

    ResponderExcluir
  11. muito se ve que o governos, nos ultimos 12 anos, é o maior causador de toda essa crise que afronta o nosso país. Como também, há leis em cima de leis, que poucas são cumpridas e de fato levadas em conta para fazer justiça nesse país. Além do que, as leis para serem aprovadas, passam por uma burocracia imensa. O que eu acho que esteja certa, mas se o Senado e Congresso fossem constituídos por pessoas que tivesse em sua minoria corruptos, pois assim, apenas leis que favoreçam ou que não atrapalhem as suas gestões vão para frente.
    Como o país está atualmente, deve tomar muito cuidado com a medida da emissão da moeda, pois estamos chegando a um ponto que comparado com o passado, na época da inflação, ela já se dá hoje, e caso não for feito nada em relação a isso, a loucura dos altos e baixos em apenas um dia de mudanças de preço retornará. E a emissão de moedas de modo desvairado é um grande motivo da inflação.
    Deve ser levado em conta a arrecadação da receita pública, na parte orginaria e a derivada, bem como a lei de responsabilidade fiscal, através do orçamento publico, receita publica, desesa publica, endividamento, gestão patrimonial e a trasnparencia na gesta fiscal. Todos esses são pontos muito importantes.
    Além do mais, deve ser levado em conta as Regras básicas do sistema de arrecadação: de acordo com a Prestação pecuniária, Compulsória, Que não constituía sanção por ato ilícito, Instituída em lei e Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Sem esquecer as condições especiais e as espécies de tributos.

    Att,

    Isadora Gomes Kretzer

    ResponderExcluir
  12. Diante do projeto de lei orçamentária anual para 2016, que prevê uma diferença entre receita e despesa de R$ 30 bilhões, o país se encaminha cada vez mais para uma situação econômica crítica. Podemos já perceber isso tomando como exemplo o estado do Rio Grande do Sul, onde sofre as consequências de uma atual crise que, se não forem tomadas providências adequadas e bem planejadas pelo Governo tende a se agravar.
    O país não possuindo seu balanço em equilíbrio surge com algumas propostas de ações para voltar a ter o seu nivelamento econômico. Através do poder coercitivo do Estado, para aumentar suas receitas o mesmo criaria mais impostos e traria a implantação de outra denominação da CPMF, porém este está obtendo oposição por boa parte do Governo. Já o aumento dos impostos reflete diretamente na população, a qual está sofrendo as consequências desta crise.
    A emissão de moeda é outra proposta, porém esta traria a desvalorização da mesma, aumentando a inflação do país, que consequentemente teria o aumento dos juros para frear esta situação já em curto prazo, o que não é uma boa opção. Do outro lado, cortar gastos que são já obrigatórios por parte da União, seria inconstitucional, além de diminuir as prospectivas dos governantes com relação às metas previstas em seus períodos futuros que exercerão nos cargos ocupados.
    É necessário emergencialmente que o Governo reanalise seu orçamento e tome as decisões mais adequadas para esta situação, que através do seu poder coercitivo, como já mencionado, pode arrecadar, administrar os valores e estabelecer quais são as despesas prioritárias. Mas, para isso deve considerar um bom planejamento orçamentário aliado a boas práticas políticas por parte de todos que estão no Governo, o qual se pode perceber atualmente que no nosso país encontra-se em falta refletindo as consequências desta situação na própria população.

    Grazieli de Melo.

    ResponderExcluir
  13. Não é novidade que a situação atual político-econômica do Brasil está ruim, em decorrência de práticas e ações tomadas pelo governo nos últimos anos pensando somente em atender necessidades de curto prazo. Desta forma, ignoraram-se as consequências que as decisões adotadas trariam no futuro. Metaforicamente falando, um hora “a bolha havia de estourar”. E a hora chegou, visto a grave crise que o país está enfrentando. Prevê-se um déficit no orçamento para 2016 de R$ 30 bi, havendo três possíveis soluções, como bem abordado no blog: corte de despesas, aumento de receitas ou emissão de moeda. Embora possam parecer simples, são três saídas que implicam em uma série de discussões e limitações envolvendo, entre outros, a presidente e o Congresso Nacional em uma complexa relação. Sejam quais forem as medidas tomadas, é de suma importância que, daqui para frente, giram-se os gastos públicos com maior eficiência e controle e que o governo considere as implicações futuras de suas ações.

    ResponderExcluir
  14. Júlio Nascimento Pires

    A situação em que se encontra o orçamento é desesperadora, derivada da má gestão por parte do Estado, onde todas as possíveis "saídas" existentes apresentam empecilhos gravíssimos, por um lado a inconstitucionalidade existente dos cortes de despesas, por outro a situação econômica em que o Brasil já se apresenta causando grande descontentamento por parte da população, assim dificultando a implementação de novos impostos visando aumentar a receita do Estado. Por fim a última opção que seria a emissão de moeda a qual ocasiona uma alavancagem nos problemas já existentes atualmente, como por exemplo a insatisfação por parte do povo em relação ao andamento do país e caso houvesse um aumento da inflação esta insatisfação aumentaria ainda mais.
    Independente do caminho escolhido após análise de cada opção com objetivo de resolver este problema apresentado no orçamento da melhor maneira possível, no futuro é esperado que a gestão seja feita de maneira mais planejada evitando que estes mesmo erros ocorram novamente.

    ResponderExcluir
  15. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  16. Após a leitura fica bastante claro que diante da crise econômica em que o Brasil se encontra, até o ano de 2016 a economia não ira mais aguentar e haverá uma crise financeira. Também há o problema quando ao uso do orçamento pois este não pode ser confundido com um Balanço Patrimonial em que as receitas devem ser iguais as despesas, porem verificasse, pelo artigo 166,parágrafo 8 da Constituição Federal, a União disponibiliza verbas para cobrir essa diferença, porem a fiscalização é precária ou válida, dessa forma pode-se encontrar um grande numero de obras superfaturadas, caixa dois, desvio de dinheiro. A fiscalização deve ter um controle mais rigoroso com as despesas para que o problema seja resolvido pela fonte e não tentar resolver apenas as consequências dos problemas, por que assim é que se consegue o desvio dos dinheiros. Quanto a solução da crise econômica que o Brasil quer tomar para que sancionar o problema, no caso, deseja-se resolver o problema com a emissão de títulos, papel moeda, é uma ação de muito risco devido a inflação. É certo que quanto maior a circulação de dinheiro o valor da moeda terá muita variação, ocorrendo a inflação
    EDUARDO MINATTO TONETTO

    ResponderExcluir
  17. Professor,

    Devido ao status atual do governo e sua reputação perante a economia e população, percebemos facilmente que estamos passando por uma grande crise e que essa não irá embora tão facilmente, podendo até ser agravada devido a uma serie de fatores. Pode-se dizer que o Governo está colhendo hoje, lotes de falcatruas mal feitas e dinheiro mal aplicado. Na minha opinião, essas três situações propostas no texto são possíveis mas não serão bem aceitas pela população, por que na minha visão, direta ou indiretamente, todas elas incidirão no povo. Primeiro que se o Governo optar pelo corte de despesas, com certeza, não será cortado benefício de nenhum funcionário público mas sim "benefícios" da população. Segundo, aumentar receitar incide também em aumento de taxas e juros, que também atinge diretamente a população. Terceiro, emissão de moedas, onde meus colegas já citaram em seus comentários, que causa desvalorização da mesma e automaticamente aumenta inflação, atingindo diretamente a população. Bem, não vejo saída para tentar controlar a crise sem ser atingindo a população, como sempre. Espero que o Governo tome uma medida plausível e sensata, pensando no bem comum. Espero que não sejamos mais atingidos por essas "bombas" que insistem em cair por todos os lados. Mas acho que vou esperar sentada, porque vou cansar de esperar!

    ResponderExcluir
  18. Os motivos que levaram a atual situação econômica do Brasil são muitos, mas alguns deles merecem um destaque especial. O primeiro deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica.O segundo grande motivo de termos chegado no ponto em que chegamos foi a total falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. O governo vem trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira operação tapa buraco, onde medidas emergenciais são adotadas para tratarem problemas que seria facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro. Acredito que apesar de todos os fatos vivenciados em 2015 não serão suficientes para um planejamento pós crise em 2016,o qual será mais minucioso em todos aspectos financeiros.

    ResponderExcluir
  19. Esse deficit no orçamento para 2016 de R$ 30 bilhões nada mais é do que a falta de organização que tem tornado a atual situação econômica do Brasil muito assustadora e ruim. Essas 3 possiveis soluções como, a redução de despesas, o aumento da receita e a emissão de moeda tem suas vantagens e desvantagens, como a inflação alta por conta da moeda, o que na verdade talvez no final não solucione eficientemente esse deficit para 2016. Independentemente de qual seja a solução implementada é necessário que haja um envolvimento e uma ordem no futuro planejamento suficientes para uma situação econômica futura do Brasil .
    Aline Tomazi Franco

    ResponderExcluir
  20. A má gestão que dominou o Brasil nos últimos anos trouxe diversas consequências drásticas para a economia e para a sociedade do País. Pode-se observar, claramente, o descontrole e o desespero dos investidores, economistas e do todo social, na corrente crise financeira, de crédito e econômica. O Brasil perdeu, recentemente, a confiança e a credibilidade no mercado internacional. Déficits orçamentários não são indicadores que ajudarão em um melhor reposicionamento da nação frente aos mercados globais. A ineficiente administração, contudo, redireciona os impactos ao povo – criando uma maior crise de identidade e uma maior distância entre poder e cidadão. Verifica-se, com a leitura dos textos indicados pelo professor e pelo artigo do blog, que as futuras ações da esfera política deverão ser traçadas com extrema cautela e precaução.

    - Lucas Carlos Alban

    ResponderExcluir
  21. Devido a incompetente gestão do estado atual é evidente que o orçamento se encontra em péssimas condições, e claramente as opções para reverter a situação são de certa forma "perigosas", por sempre necessitar de alguma atitude não muito adequada, um desrespeito a constituição cortando despesas, ou o temível aumento de imposto, considerando também um aumento na inflação, ambas opções causariam uma desaprovação ainda maior da população.
    - Giovani Freire dos Santos

    ResponderExcluir
  22. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  23. Frente a esta situação em que estamos, na qual o país se depara com uma crise, a notícia da diferença de 30 bilhões entre despesas e receita só abala cada vez mais a população, que já se encontra preocupada demais com os efeitos da própria crise. Dentre as três opções apresentadas para tentar resolver o problema do déficit, corte de despesas, aumento de receitas e emissão de moeda, todas apresentam complicações e consequências, e para complicar ainda mais, fica cada vez mais claro que não existe um consenso entre o Congresso e a presidente sobre qual a melhor alternativa a ser aplicada. Tendo que enfrentar momentos difíceis como este, pode-se ter certeza que a solução que for aplicada, não será benéfica para a população, espera-se pelo menos que seja a menos pior.

    ResponderExcluir
  24. A gestão que vem tomando conta do Brasil nos últimos anos notoriamente está sendo mal feita. Há uma grande expectativa de que a crise que vivemos hoje ainda se estenderá por muito tempo. A exemplo disso, está o orçamento de 2016 que nos mostra um deficit de R$ 30 milhões. Para "resolver" esse problema há três possibilidades, corte de despesas, aumento de receita e emissão de moedas - sendo que as três opções acarretam consequências as quais a população terá que arcar.

    ResponderExcluir
  25. A atual situação econômica e política do Brasil não deveria surpreender ninguém, é apenas um reflexo de nossos governantes. De qualquer forma, não deve-se aceitar que o governo promova um ajuste fiscal com base nos aumentos de impostos ao invés de reduzir seus próprios gastos. A volta da CPMF é um retrocesso e um atestado de incompetência do atual governo.

    ResponderExcluir