terça-feira, 11 de agosto de 2020

Simplificar o Equilíbrio das Contas Públicas

 

Um membro da Comissão Mista da Reforma Tributária postou no twitter seu espanto sobre a quantidade de pessoas (qualificadas) que não sabem o que é base de cálculo, cumulatividade, crédito financeiro e físico dos impostos sobre o valor agregado.

         A tributação é uma matéria técnica, logo é impossível fazer um discurso suficientemente amplo que gere adesão incondicional ao se tratar de tributação.

Em contrapartida o discurso acadêmico sobre o tema precisa se fazer entender, considerando que a validade de discursos sobre o tema deve considerar que o Congresso Nacional reflete conflitos de toda ordem desde os resultantes de desigualdade social sistêmica até os oriundos da disrupção digital.

O Ministro da Economia, diferentemente da pauta dos costumes, não poderá se orientar pela reação da opinião pública sobre sua proposta de Contribuição de Bens e Serviços. Melhor será admitir a compatibilidade do projeto de lei n. 3.887/20 com a consolidação das PEC ns. 45 e 110.

Reclamar da comparação com a CPMF somente vai complicar as contas públicas, além disso os Estados estão em crise sistêmica com a notória senilidade da disciplina do ICMS e devem rechaçar uma concentração de receita na União por meio de uma contribuição social.

Mais prático será  o Poder Executivo tributar a exportação de soja para a China que exige um ato independente do Congresso, dado que os exportadores tem obtido uma receita crescente com a desvalorização cambial, além disso o custo do imposto  se diluirá no volume da economia chinesa e o Brasil não tem concorrentes neste setor.

Disponível em:

http://www.ambientelegal.com.br/simplificar-o-equilibrio-das-contas-publicas/?fbclid=IwAR2BOEsRqxfD7MLFd5fNZbqhlNe32GxPvYVs5dH4iwUC4UvI1WIuss9PTj4

e

http://www.dazibao.com.br/site/simplificar-o-equilibrio-das-contas-publicas/

Acesso em:

11/ago/2020

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