quarta-feira, 5 de junho de 2019

A Instituição do Imposto de Bens e Serviços e a Gestão Tributária

A Proposta de Emenda Constitucional cria o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) não cumulativo e sem outorga de isenções que substituirá: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS).
         Embora dependa da aprovação dos plenários da Câmara e do Senado, encontra-se amadurecida a criação  do IBS em vista do relatório da PEC n. 293/04 efetuado pela Comissão Especial da Reforma Tributária da Câmara, que contou com a histórica atuação do relator o então Deputado Luiz Carlos Hauly.
         A PEC n. 45/19 estabelece que, em dez anos, as operações interestaduais e intermunicipais, aplicar-se-ão, em linhas gerais, as alíquotas do Estado e do Município de destino, incluídas na soma com a alíquota da União. Assim as parcelas estadual e municipal do IBS passam a pertencer ao Estado e Município de domicílio do destinatário final e adotadas suas leis.
         Nos primeiros dois anos, já chamado “período de teste”, o que deverá implicar diversos debates e propostas de mudança na Emenda à Constituição e leis,  dada a reforma no sistema tributário pretendida, o IBS será cobrado à alíquota de 1%, sendo compensado pela redução das alíquotas da Cofins e receita do IBS destinada à Seguridade Social, segundo demonstra a experiência principalmente para as ações de Saúde e Assistência Social.
         Nos oitos anos seguintes, as alíquotas dos tributos em extinção devem ser reduzidas, compensando-se o incremento das alíquotas do IBS por meio de leis federais, estaduais e municipais. Tais alíquotas do IBS serão fixadas pelo Senado Federal, baseado em estudos do Tribunal de Contas da União e mantida “constante a carga tributária”, considerando as disposições relativas à desvinculação de receitas da União (DRU).
Assim, se um Estado ou município tencionar diminuir alíquota do IBS haverá formas para punir o uso de tais práticas e a justiça fiscal dar-se-á, em linhas gerais, por meio do cpf do consumidor de baixa renda, o que visa reprimir os crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
         Evidentemente poderão haver litígios entre os entes federativos, mas vislumbro um crescente papel do Ministério Público depois da Lei complementar n. 157/16 para coibir isto. Nossa experiência permite destacar o empenho do Ministério Público de Santa Catarina por intermédio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Tributária (COT/MPSC).
         As tecnologias de informação, que deverão ser exponencialmente mais acessíveis e baratas ao longo do período de transição, corroboram a viabilidade do período para cinco anos. Afinal a plataforma www.interlegis.gov.br já permite o acesso às legislações dos Estados, Distrito Federal e de centenas de Municípios sem custos, confiabilidade e uso cada vez mais amigável.
Por outro lado, se nossa privacidade e intimidade acabam sendo compartilhadas por meio das redes sociais, vislumbra-se um incremento das técnicas de big data e Inteligência Artificial (IA) durante o período de transição que poderão ser utilizada facilmente pela Fazenda Pública para apurar a compatibilidade das empresas com as normas tributárias, inclusive as destinadas ao controle da arrecadação. Reitero que a PEC n. 45/19 atribui ao Senado Federal a observância da carga tributária no país.
Embora a PEC n. 45/19 vede a concessão de isenções e outros incentivos fiscais para o IBS, é certo que, no período de transição, devem ser consideradas as possibilidades de redução ou adiamento dos tributos atualmente existentes por meio de ações judiciais e procedimentos perante a Administração, bem como a extinção, a decadência e a prescrição do crédito tributário, todavia devem as empresas manterem uma duplicidade de controles no período de transição.
Neste processo não se admite a prática infratora por meio da qual se busca ocultar a ocorrência do fato gerador, objetivando reduzir ou não pagar o tributo, aliás inútil se considerarmos as intimidades e privacidades que tendem ser cada vez mais compartilhadas.

43 comentários:

  1. Sendo o Brasil um destaque no ranking mundial de países com a maior carga tributária do mundo, entendemos o porque a gestão tributária é tão necessária e valorizada pelas empresas do Brasil. O empresario deve inicialmente conhecer os tributos que incidem sobre ele e pesquisar sobre o seu regime tributário. Com a ajuda de um contador, é possível evitar o pagamento de maiores ou menores impostos diante do que é correto. O empresário deve se enquadrar entre Simples Nacional, Lucro Real e Lucro presumido. Para fazer um controle dos seus tributos, é imprescindível fazer um compliance fiscal e um planejamento tributário. Além disso, exigir auditorias preventivas é necessário para que o negócio se mantenha com segurança. Se for possível, o empresário deve adiar o pagamento de impostos e prestar sempre atenção nos incentivos fiscais.

    Bianca Aguiar - 6 termo Adm. Empresarial Noturno

    ResponderExcluir
  2. Os tributos influenciam diretamente nos custos das organizações, além de serem difíceis de compreender para a maioria dos Brasileiros (sendo eles empresários ou não). Para o empresário é necessário a multidisciplinaridade para auxiliar no entendimento e calcular corretamente os custos relacionados aos impostos pagos conforme a especificação da sua empresa. A cadeia de tributos que vai desde o empresário até o consumidor final, deveria ser simplificada, o IBS é uma ótima opção para padronizar a contribuição fiscal das empresas e ajudar no entendimento de todos em relação ao tributo que é pago para o governo e como isso influencia no custo das mercadorias no país.

    Lisane Cava
    6 termo - Administração Empresarial Vespertino.

    ResponderExcluir
  3. Como sabemos, o Brasil é um dos países com mais diferentes tipos de tributos a serem cobrados de diversas maneiras, sobre o cidadão, empresa entre outros. O tributo é a forma de realizar a manutenção do Estado, oportunizando a efetivação dos direitos fundamentais, mitigação das desigualdades sociais, sustentação do aparato burocrático e pagamento da dívida pública contraída no passado. A proposta citada, afetará as empresas, e consequentemente a sociedade, pois padronizará a contribuição fiscal das empresas e simplificará o entendimento de todos em relação a quantidade de impostos cobrados. O empresário deve estar a par dos tributos que incidem sobre sua empresa. Realizar um compliance fiscal e um planejamento tributário são ações importantes para fazer um controle dos seus tributos.

    Fernando Battisti Leite
    Adm Empresarial Vespertino

    ResponderExcluir
  4. Fernanda Souza - 6 fase, noturno.

    No Brasil existem vários municípios que acabam disputando, entre si, em questão de cobranças tributárias devido a complexidade do atual sistema. Existe uma guerra fiscal no país, já que cada município tem uma regra específica. É necessário que haja uma simplificação desse sistema, pois isso faz com que, por exemplo, outros países tenham dificuldade de investir no Brasil por não entender como funciona esse sistema.
    Temos uma tributação muito amarrada ao sistema geral, principalmente no que diz respeito à tributação diretamente ligada ao consumo de produtos. É importante lembrar que os estados não podem dar benefícios fiscais sem autorização, mas acabam concedendo-os de forma inconstitucional, e aí entra a guerra fiscal.
    A solução proposta pela reforma tributária é que o supremo tribunal federal proíbisse essa prática de forma mais incisiva. O ponto é, quem garante que realmente a guerra fiscal acabará sendo que a lei já foi desrespeitada anteriormente?
    É necessário criar leis que "colem" e sejam respeitadas, que simplifiquem e, principalmente, deem credibilidade ao nosso sistema tributário.

    ResponderExcluir
  5. Queila Lima

    No Brasil existe diversos tributos exigidos, e esse excesso de tributações torna difícil muitas operações e cabe ao administrador de cada empresa tornar possível.

    O empresário deve analisar atentamente qual o melhor regime de tributação, quais são as vantagens e desvantagens de cada um dos regimes.

    Uma outra dica é a revisão dos débitos e atentar-se existe créditos tributários, ou seja, se há possibilidade de recupera-los.

    O ideal para que a organização disponha de uma gestão tributária completa e totalmente assertiva, é a utilização de um sistema de gestão 100% integrado com diversos módulos da empresa, tendo informações em tempo real para coletas de informações e dados, como; faturamento e emissões de notas, e isso fará com que haja cumprimento de prazos de forma precisa e correta.

    Está em alta a reforma da previdência, mas muitos estão esquecendo da reforma tributária, tão importante quanto a reforma previdenciária.
    Haverá a unificação de 5 tributos (IBS), se trata de uma unificação complexa, o projeto necessita de mais enriquecimento de detalhe, quais serão os seguimentos, alíquota de cada tributos, seja no âmbito municipal, estadual ou federal.
    Espera-se, que, com a unificação/simplificação tributária a economia comece a fluir, havendo uma redução nos impostos, pois é isso que o empresário quer e o brasil está pedindo a muitos anos.

    ResponderExcluir
  6. Nas organizações o empresário (Administrador),deve saber como funciona as tributações e com a auxílio de um contador efetuar o pagamento dos impostos, pois os tributos influenciam diretamente nos custos das organizações e para fazer o controle dos seus tributos é necessário um planejamento tributário.
    Está sendo proposto um projeto chamado IBS.Este projeto planeja facilitar a tributação pois ira substituir o IPI,ISS,ICMS, e o PIS assim unificando em apenas uma tributação,o que devera fazer uma redução nos impostos e facilitar a vida do empresário ajudando na economia.

    Heitor Moraes - 6 fase Noturno

    ResponderExcluir
  7. O IBS, que será o centro da reforma tributária em trâmite no congresso nacional, apresenta em seu caráter normativo amplo com o fim de tributar a atividade económica no país. Ele tem o objetivo de padronizar os impostos e simplificar o entendimento do contribuinte, acabando com a discussão proveniente da divisão atual entre os impostos (ICMS, ISS, IPI). Além disso, busca englobar novas ativididades económicas que surgiram na última década, como serviços de software, streaming e economia compartilhada. Assim como na lógica do IVA, o IBS não será cumulativo, a fim de não onerar a cadeia de produção e comercialização. O administrador terá de se atentar para seu negócio, a fim de verificar se ocorrerão mudanças na tributação e como alocar seus recursos de forma a não ser prejudica pelo período de transição, onde os impostos antigos serão, de maneira equilibrada, substituídos pelo IBS.

    Felipe de Ávila Granja
    6 fase vespertino.

    ResponderExcluir
  8. O administrador precisa, de ante mão, estar de olho no que acontece diariamente para tomar as melhores decisões. O IBS, promete centralizar a arrecadação de impostos, com o objetivo de extinguir os atuais ICMS, ISS e IPI, a fim de padronizar essa distribuição. O que pra mim parece que não consideram o tamanho do nosso país nessa reforma, excluindo então a possibilidade de desenvolvimento de regiões através de incentivos fiscais.

    Laís H. Cândido - noturno

    ResponderExcluir
  9. O IBS, apesar de ainda estar tramitando no legislativo, já tem uma grande aceitação por parte de juristas e de parlamentares do congresso nacional. Este fato possivelmente levará a sua aprovação e assim a alteração do sistema tributário brasileiro, principalmente para as empresas, cujos cálculos dos tributos terão que ser revistos. Com isso, deve-se ficar a par das mudanças nas alíquotas, uma vez que não sabemos ainda qual será o valor dos impostos - ISS, ICMS, IPI, Confins, entre outros - agregado em um único valor. O IBS, que pode vir a ficar mais custoso para a empresa dependendo do setor em que ela atua, o que, caso ocorra, será um ponto negativo da medida proposta. Como ponto positivo desse sistema¬, destacam-se a simplicidade, já que acaba com a diferença entre os bens e serviços; e a transparência, pois informa ao consumidor quanto ele pagará ao comprar o produto. Devemos esperar, então, para examinar se será bem executada essa proposta, o que levaria a ganhos para todos, e não acarretará numa cobrança maior ou injusta de impostos para as empresas.

    Tomás Arend Flôres
    Vespertino

    ResponderExcluir
  10. O projeto tem como objetivo simplificar, pois irá acabar com a diferença na tributação entre os bens e serviços.
    O direito material e as regras processuais se confundem no Direito Tributário porque o sistema tem a clara função de arrecadar. E é preciso pensar num sistema que promova regras claras de direito processual nessa área e, dessa forma, amenizar os conflitos entre os sujeitos passivos de arrecadação e as estruturas arrecadadoras do Estado

    João Victor Zanatta - Administração Vespertino

    ResponderExcluir
  11. No Brasil existe uma grande variedade de tributos, alguns até pouco conhecidos pela população. O nosso Sistema Tributário é complexo não só para os empresários mas para todos. A aprovação da PEC n. 45/19 seria muito positiva para o país pois facilitaria muito, principalmente para os empresários, o entendimento e pagamento de forma correta da tributação, pois este tributo que viria para substituir outros cinco. Representaria também o fim da guerra fiscal entre estados, municípios pois o IBS veda a concessão de isenções e outros incentivos fiscais.

    Helena Cândido Heerdt
    Administração Vespertino

    ResponderExcluir
  12. Segundo "O Estadão", o Brasil, ainda este ano vai entrar 2019 no topo da lista dos países com a maior alíquota de imposto sobre o lucro das empresas em todo o mundo. A alíquota que incide sobre o lucro das empresas no Brasil é de 34%. O IBS, ao substituir cinco impostos, se tornará uma boa opção para padronizar e enxugar a contribuição fiscal densa que as empresas pagam hoje. Porém, é necessário que os empresários se atentem as mudanças e realize um bom planejamento tributário para que não ocorram erros e seja feito o controle dos tributos a serem pagos.
    Clarice Magalhães Cabral
    Administração Empresarial - Vespertino

    ResponderExcluir
  13. O fato de, pelos juristas e parlamentares, o IBS já ter grande aceitação, pode levar a aprovação quando ocorrer a alteração no sistema tributário brasileiro. Porém ainda é preciso esperar para ver bem o como será a proposta em vigor.

    O interessante é que as empresas e a gestão tributária delas atente-se a ser completa e atualizada nas mudanças que ocorrem, sendo assim um sistema que seja todo integrado com as áreas da empresa para recolher dados e informações corrigidas.

    Sabine Servaes
    Administração Vespertino

    ResponderExcluir
  14. Se for bem executado a concentração de uma só cobrança, o PIS, Confins, IPI, ICMS e ISS a reforma pode oferecer valor para os empresários, desde que seja executado de forma correta e deverá ter aumento de fiscalização.
    Dessa forma, o empresário deverá ficar atualizado em todas as mudanças tributárias e reformas realizadas, para tomadas de decisão mais precisas.

    Cibele de Oliveira – Administração Empresarial – Vespertino

    ResponderExcluir
  15. O novo imposto IBM, ainda está em tramitação no legislativo, entretanto, há bastante consentimento sobre a sua aprovação. Com isso grandes mudanças vão ocorre no sistema tributário, vários outros impostos não vão mais existir, mas para isso acontecer irá acontecer um período de adaptação. Para as empresas ele traz a vantagem de agregar todos os impostos em somente um, diminuindo os riscos de uma possível não pagamento de impostos devidos pelas empresas, por outro ponto de vista ele será um imposto único e de mais valor para as organizações pagarem, sendo um valor pago em uma única data em específico.

    Kátia Poliana Westhauser
    Administração Empresarial - Vespertino

    ResponderExcluir
  16. Uma padronização serve de incentivo para empresas locais surgirem e progredirem, assim como a criação de filiais em todo território nacional, por empresas brasileiras e estrangeiras. Afinal, a descomplicação do sistema tributário brasileiro é tema de peso para empreendedores de todos os setores.


    Porém, a prática da policia sobre tal imposto e a utilização deve ser criteriosa e transparente, da mesma forma que os demais tributos deveriam ser. Logo, existe a responsabilidade para com a população, seja produtor ou consumidor. Como toda mudança, esta demandará análise sobre as consequências para que não se torne outra dificuldade para a sociedade.

    Gabriel Quint Ozol
    Administração Noturno
    6º Termo

    ResponderExcluir
  17. O Brasil é um país muito conhecido pelos seus custos altos, vários tributos, que impedem muitas empresas de progredir devido essas burocracias. Com a nova proposta de emenda constitucional (PEC 45/19) que está tramitando na Câmara, todos esses tributos como PIS, ICMS, ISS, IPI, COFINS, serão unificados em um só tributo de valor agregado. Se o IBS for aplicado de forma correta, bem fiscalizado, espera-se que se tenha uma desburocratização tributária facilitando assim o entendimento de todos os Empresários. Isso também botaria um fim na guerra fiscal entre os Estados e Municípios.

    Diego Possas Cunha
    Administração Vespertino - 6° Termo

    ResponderExcluir
  18. A proposta em questão poe em voga a discussão e resolução de conflitos sobre incentivos fiscais e alíquotas distintas entre os municípios, estados e a união, bem como chega para descomplicar a vida de empresários e cidadãos, unificando em um só tributo, outros cinco já existentes. É de extrema importância, a apresentação da proposta, dos cálculos e dos resultados de melhoria que serão obtidos conforme a adesão progressiva do novo tributo. De antemão, deixo meu parecer de que a vida econômica e empresarial ganhará em muito com o esclarecimento e simplificação das contribuições pagas ao governo e o porque das mesmas acontecerem periodicalmente.

    Laís Neves da Rosa
    Administração noturno

    ResponderExcluir
  19. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  20. A proposta de criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), pode ser benéfica para as operações interestaduais e intermunicipais. A fase teste fortalece a credibilidade da proposta, pois dentro desse período será possível mensurar os benefícios oferecidos.
    Considerando a extensão territorial do país, é possível imaginar que imprevistos/empecilhos vão surgir durante o processo de unificação dos impostos/contribuições citadas, entretanto se for bem estruturada e aplicada da forma correta, vai ser muito benéfica para empresas e administradores, que hoje sofrem com a enorme burocracia tributária no país.

    Rafaela Luiza Marcon
    Administração Empresarial/ 6ª fase - Vespertino.

    ResponderExcluir
  21. Sabemos que o tributo é algo de suma importância para o estabelecimento e funcionamento de uma nação. Que é por meio dele que são arrecadados meios para financiar os bens básicos para a população e se tem soberania. Em um país tão grande quanto o Brasil, que tem o extensão territorial do tamanho de quando continente Europeu, e que é mundialmente reconhecido pelo excesso de burocracia em seus processos administrativos, uma reforma tributária que vise simplificar pode ser positiva. Todavia, atenção e ponderação devem ser exigidas na fase de implantação e transição. Vale ressaltar, que consoante com a constituição brasileira, os tributos devem promover a equidade entre as pessoas,ou seja, onerar mais os que ganham mais e e menos quem ganha menos. Esta reforma deve ser atenta a este detalhe, além de dar importância à ótica do empresário.

    Juliana de Araujo.
    6ª fase Administração Empresarial Noturno.

    ResponderExcluir
  22. A criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) vem simplificar a cobrança de tributos visto que substitui a cobrança de outros quatro tributos, facilitando a distribuição e diminuindo a guerra fiscal entre estados e entre municípios. Entretanto a fase de transição parece um pouco nebulosa ainda e um tanto complexa, sendo nesse caso essencial um estudo aprofundado que prevê os mais diversos riscos.
    As técnicas de big data e Inteligência Artificial serão essenciais no auxílio a fiscalização, mas mesmo assim ainda se faz necessário uma equipe especializada com processos sólidos, já que a cultura do país sugere uma resistência ao pagamento de tributos.

    Lucas da Silva de Oliveira
    6ª fase Administração Empresarial Noturno.

    ResponderExcluir
  23. Num complexo e custoso sistema tributário como o brasileiro, a proposta de reforma, em especial, de substituição de 5 tributos com formas de cobrança individuais e regras específicas por apenas 1 com regra geral num primeiro momento, vem a contribuir positivamente com as relações empresariais no país, o crescimento econômico e a justiça social.

    Contudo, vale destacar que embora o objetivo desta mudança na legislação brasileira seja justamente trazer maior simplicidade na cobrança de tributos e facilitar o pagamento correto de empresas, além de num efeito cascata baratear produtos e serviços para o consumidor final, sua elaboração exige extensa discussão e um planejamento minucioso devido à complexidade do assunto. Os 5 tributos a serem substituídos não só representam maior percentual de arrecadação dos entes federativos no país, mas são os principais incidentes em toda a cadeia de consumo e fazem necessário um estabelecimento claro de responsabilidades individuais claras de cada ente federativo no processo de mudança e fiscalização consequente pós-implementação final.

    Somente desta forma será possível conciliar ganhos econômicos para o setor empresarial e produtividade do brasileiro, hoje dentre as mais baixas do mundo, com uma administração pública eficiente, de baixo custo e que consiga cumprir com os seus deveres constitucionais e primar pela justiça social no país.

    William Meirelles Ribeiro de Andrade
    6ª fase Administração Empresarial Noturno

    ResponderExcluir
  24. A criação do IBS por meio da unificação dos impostos IPI, ICMS, ISS, Cofins e PIS simplificaria muito a cobranças de tributos no Brasil, trazendo dois grandes retornos positivos para o país: erradicação da guerra fiscal entre estados e municípios bem como uma reorganização produtiva nacional muito mais eficiente e competitiva perante a outros países.

    Ao descomplicar o pagamento desses tributos, os quais geram muitas distorções que prejudicam economia, espera-se enxugar o custo burocrático de se pagar os impostos no Brasil o qual, segundo o Banco Mundial, é o mais alto do mundo. Ainda, acredita-se amenizar os problemas causados pelo litígio como os custos gerados e a insegurança jurídica no âmbito dos negócios.

    O fato é que a forma da estrutura tributária atual reduz o nível de investimentos e o potencial de crescimento do país, pois faz com que a produção brasileira se projete de maneira a pagar menos tributos ao invés optar por uma produção mais eficiente. Exemplo disso é a escolha de algumas empresas em instalar um centro de distribuição em um local que a faça economizar ao gastar menos com imposto, mesmo que isso torne a operação menos eficiente. Desse modo, aumenta-se a distância percorrida para entrega e insumos/mercadorias demoram mais para chegar ao cliente final.

    Portanto, com a aprovação da PEC n. 45/19, espera-se, de imediato, um impacto positivo sobre as expectativas no ambiente de negócios no Brasil, aumentando, consequentemente, os investimentos no país. Tais novos investimentos, por sua vez, seriam feitos com base no novo sistema tributário o qual acredita-se contribuir para a eficiência produtiva brasileira. Por fim, a implementação do IBS diminuiria a complexidade do custo do pagamento de imposto que estão atrelados aos 5 tributos. Dessa forma, os empresários devem estar cercados de todo o auxílio jurídico e contábil, ainda mais caso essas mudanças de fato ocorram, e adotar uma expectativa otimista quanto ao aquecimento da economia nacional, projetado pelos critérios citados acima.

    Josuah Franthesco Schein
    6ª fase - Administração Empresarial Vespertino.

    ResponderExcluir
  25. O sistema tributário atual é complexo, o Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo, o que prejudica o crescimento das organizações. Para simplificar a PEC n. 45/19 indica a unificação de cinco tributos por um, sendo eles: PIS, IPI, ISS, ICMS e Cofins, em um imposto sendo o Bens e Serviços (IBS). Com essa reforma haverá ganho na produtividade, que ocasionará no aumento da economia e redução dos incentivos fiscais, fazendo com que acabe com a guerra fiscal. Defensores dizem que com esse novo modelo haverá mais transparência.

    Daiana Dias Nunes
    6ª fase. Administração Empresarial Vespertino

    ResponderExcluir
  26. A criação de um único imposto facilitaria muito todos os mercados existentes no Brasil, pois há muitas empresas que por diversas vezes ficam em dúvidas sobre qual sistema tributário utilizar, como é o exemplo das empresas de softwares. Desta forma, com a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), seria a melhor maneira de viabilizar a coleta e uniformizar todos os setores. É claro que a fiscalização deveria continuar sendo reforçada, afim prevenir possíveis prejuízos fiscais.

    Adriane Kapuszinski
    6ª fase. Administração Empresarial - Noturno

    ResponderExcluir
  27. Os tributos atuam na manutenção do Estado e captação de recursos, podendo assim efetivar direitos, pagar dívidas e reduzir desigualdades. Por outro lado, os tributos de atividade empresarial podem ter muitas normas e custos, o que dificulta o planejamento tributário das empresas, ocasionando até na ocultação de negócios, por parte de algumas companhias, para pagar menos impostos. Sendo assim, é necessário realizar um planejamento tributário eficaz, realizando pesquisas e considerando tanto tributos diretos como indiretos. Referente à reforma tributária, acredito ser de extrema importância simplificar e unir alguns tributos em nossa carga tributária, como o proposto na PEC 45/2019, tornando assim mais eficiente o pagamento e recolhimento desses impostos.
    Lucas Sartori - 6ª fase Noturno

    ResponderExcluir
  28. A criação de um único tributo, de certo modo, simplifica muito o regime tributário brasileiro. Em consequência, há queda na inadimplência e, por consequência, um aumento na arrecadação. Porém, ao sumarizarmos em uma única cota, a distribuição deste recurso entre união, estados e municípios ficará por conta da união. Além disso, tendo em voga a situação política do país, as possibilidades de desvios e grandes esquemas cresce substancialmente. Acredito que este sistema seria de grande valia, mas sua aplicação e metodologia precisam ser alinhadas de forma correta e transparente, somente assim alcançaremos o resultado esperado.

    Júlia Pilla - 6ª fase (noturno)

    ResponderExcluir
  29. O sistema tributário em vigor no país costuma receber uma série de críticas por parte de empresários. Seja o tamanho da carga tributária, seja a quantidade de tributos que devem ser observados, diversas são as dificuldades para se manter em dia com as obrigações ficais a partir do momento em que o gestor se propõe a fazer isso.
    Num momento em que se discutem diversas reformas tidas como necessárias para que o país volte a apresentar indicadores positivos, muito se tem falado a respeito da importância das alterações no âmbito da previdência, discussões estas que são, sem dúvida, relevantes e necessárias. Entretanto, as deliberações envolvendo a área tributária não podem ser colocadas em segundo plano.
    O IBS é das propostas que parecem estar mais avançadas, e em conjunto com as novas técnicas de big data e inteligência artificial promete um controle mais efetivo por parte da Fazenda Pública, dificultando a ação de sonegadores.

    Henrique - Administração Empresarial - Noturno

    ResponderExcluir
  30. O empresario deve inicialmente conhecer os tributos que incidem sobre ele e pesquisar sobre o seu regime tributário. Com a ajuda de um contador, é possível evitar o pagamento de maiores ou menores impostos diante do que é correto. O empresário deve se enquadrar entre Simples Nacional, Lucro Real e Lucro presumido. Para fazer um controle dos seus tributos, é imprescindível fazer um compliance fiscal e um planejamento tributário. Além disso, exigir auditorias preventivas é necessário para que o negócio se mantenha com segurança. Se for possível, o empresário deve adiar o pagamento de impostos e prestar sempre atenção nos incentivos fiscais.

    Letícia Philippi Kuerten - 6° terno noturno

    ResponderExcluir
  31. Esta reforma ao meu ponto de vista, é de forma positiva ao empresário brasileiro e para o país. Estamos superlotados de burocracia diante de situações que não haveria necessidade, muitas vezes o tesão de empreender é inibido por tamanha burocracia que terá de ser enfrentada. Alguns países desenvolvidos tem uma forma semelhante de pagamento de impostos, "todos" os impostos são pagos de uma forma e a um órgão competente, que depois divide o que cada um deve receber. O empresário ao se deparar com esta substituição, deverá buscar informações sobre os tributos que incidem sobre ele e qual regime tributário o mesmo se encaixa para não pagar a mais do que necessário e buscar sempre fiscalizar o que está sendo cobrado.

    Jean Carlos - 6° termo vespertino

    ResponderExcluir
  32. A fase teste solidifica e traz segurança para a proposta de criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), pelo fato que será nesse período (dos dois primeiros anos) que será possível analisar os pontos positivos e negativos desta proposta.
    Sabe-se que haverá diversos obstáculos durante esse processo de substituição dos outros quatros impostos, porém se for utilizada de forma coerente e justa, ajudará o empreendedorismo nacional. Pois, sabe-se que hoje as empresas sofrem com o excesso de tributo do país.

    Arthur Bressan - 6° termo noturno

    ResponderExcluir
  33. O empresario deve primeiramente saber quais tributos deve pagar e entender seu regime tributário. A ajuda de um contador é necessária para evitar o pagamento errado (maiores ou menores), fazendo assim, apenas o correto.Os tributos vão desde o consumidor final até os empresários, e deveria ser simplificada, visto que, o IBS seria uma boa alternativa para padronizar a contribuição fiscal das empresas e ajudar no entendimento de todos em relação ao tributo que é pago, podendo ajudar nos custos de mercadoria no Brasil.
    Cecília Fernandes Amorim - 6° termo noturno

    ResponderExcluir
  34. O empresario paga uma grande quantidade de impostos e que podem variar de acordo com o segmento e o lugar em que a organizacao esta inserida. Para os contadores e os empresários, isso é ótimo, pois diminui o trabalho para se calcular impostos, e então é possível fixar mais na questão do gerenciamento do negócio do que com preocupações com impostos. Isso diminuiria uns 70% da burocracia dos impostos, no meu ver. Algo ótimo. E assim também, fica mais fácil também de reduzir impostos, pois seria apenas diminuir as alíquotas. Mas esse último, muito difícil de acontecer nos próximos anos (a não ser um novo governo totalmente inovador em 2018)

    Tadeu Noronha Trajano Junior - 6 termo noturno

    ResponderExcluir
  35. Nos negócios, é preciso ter sempre em mente que o empresário deve sempre conhecer os tributos que incidem sobre ele e entender bem os regimes tributários para poder fazer decisões mais assertivas. Porém, isso não se apresenta como tão necessário em virtude da nova reforma a que podemos presenciar nos próximos anos. A reforma claramente apresenta uma mudança positiva para o empresario brasileiro, assim como para a economia do país.
    O sistema tributário de hoje faz com que os brasileiros tenham de pagar diversos tipos de impostos para diversos fins diferentes, tornando-o ineficiente. Este novo imposto em pauta, o IBS, faz com que o sistema brasileiro seja mais simples de se entender, e também menos oneroso para o empreendedor. Isso fará com que menos dinheiro seja gasto em impostos, mais pessoas empreendam, e tenhamos mais investimento advindos de outros países, assim como eventuais internacionalização de empresas estrangeiras no Brasil.

    Roberto Cochela - 6 termo noturno

    ResponderExcluir
  36. No Brasil há uma enorme quantidade de impostos a serem vistos pelos administradores, causando uma má impressão para quem sonha com o próprio negocio no pais. Na prática a situação não é diferente, visto isso, já está em andamento uma proposta de emenda constitucional (PEC 45/19) que propõe a simplificação de todo esse processo, com o imposto sobre bens e serviços (IBS). O mesmo, traduz em mudanças nas alíquotas atuais e unifica impostos como: PIS, ISS, IPI, COFINS e entre outros.
    Também, no texto exposto, a conferencia por redes sociais torna-se um ponto muito importante, onde a inteligencia artificial a nível nacional vem para ficar e firmar a seguridade dos dados, dificultando assim formas de burlar o sistema.
    A proposta é boa do ponto de vista empresarial, e se bem aplicada pode vir a impulsionar a economia brasileira dentro de alguns anos.

    Luiza Soares - 6 termo Vespertino

    ResponderExcluir
  37. O estado necessita dos diversos tributos para sua manutenção, porém, a incidência de forma exacerbada e descontrolada destes sobre o mercado pode acabar criando uma grande barreira para que esse consiga evoluir em uma escala de qualidade. Além disso também pode se tornar um impedimento para a geração de emprego. No caso, entendo que é necessário planejar o formato de tributação de forma equilibrada, pensando nos dois lados do “jogo”. Entendo que a reforma tributária é de grande importância para simplificar essa situação e contornar pontos deficientes do cenário atual.

    Vitor Guimarães -administração empresarial - 6º termo noturno

    ResponderExcluir
  38. Empresários inúmeras vezes utilizam os altos tributos como justificativa para o insucesso de suas iniciativas. Em parte, realmente há uma grande incidência de tributos na atividades empresarial, sendo de complexidade considerável.
    Desta forma, a unificação de tributos como IPI, ICMS, ISS, Cofins e PIS em um único, o Imposto sobre Bens e Serviços, reduz a carga tributária e simplifica o processo de arrecadação, fomentando o empreendedorismo e produção de riqueza.

    Lucas H. Kozuki - 6º Termo Vespertino

    ResponderExcluir
  39. Beatriz Iankoski - 6º Termo Noturno

    Muitos empresários brasileiros ficam perdidos na hora de pagar os impostos, pois ISS, ICMS, IPI, PIS e COFINS, por exemplo, são muitos tipos diferentes e que podem confundir o administrador na hora de pagar. O pagamento de tantos impostos e a falta de organização, muitas vezes não intencional, para pagá-los “ajuda” muitas empresas a falirem. A unificação destes impostos no IBS auxiliará os empresários, pois simplificará o pagamento, diminuindo assim o número de empresas que pagam mais ou menos do que devem (o que também prejudica a organização a longo prazo).
    Será uma boa mudança nesse aspecto, pois facilitará o bom desempenho das empresas, reduzirá um pouco a burocracia e isso poderá alavancar a economia do país.

    ResponderExcluir
  40. O novo imposto IBM tem recebido considerável aprovação da sociedade como um todo. Sua implementação exigiria um período de adaptação mas instauraria grandes mudanças no sistema tributário, dado que substituiria outros impostos com que o mercado já estava acostumado.
    Para as empresas, traz a vantagem de agregar todos os impostos em somente um, diminuindo os riscos de um pagamento indevido. Por outro la, mesmo que não acarrete numa cobrança de valor nominal mais alta, significaria que todos os tributos seriam pagos num mesmo momento e a empresa precisaria organizar-se internamente para que um alto desembolso não afete seu caixa.

    Thayna Silveira - Adm Empresarial, 6º termo Vesp

    ResponderExcluir
  41. Já não é novidade o Brasil ter um sistema tributário complexo e em meio a tanto alerde quanto a Reforma da Previdência, deixamos de lado os benefícios e importância da Reforma Tributária em solo nacional.
    Empresários precisam, cada vez mais, de um suporte unificado para acompanhar todos os tributos que incidem sobre seus serviços, produções, operações... Ainda restam muitas coisas a serem definidas com unificação de 5 tributos que dão origem ao IBS, mas essa é uma mudança que tem sido muito esperada e requisitada pelos empresários, que visam a facilitação do processo de pagamento e a diminuição de cobranças indevidas.

    Isadora Piazza - Adm Empresarial, 6 Fase, vespertino

    ResponderExcluir
  42. O Brasil é um dos países com a maior tributação em vigor no mundo, segundo dados do Banco Mundial. Além de muitos impostos, o nível de complexidade da tributação vigente deixa o empresário em dúvida de como contribuir de maneira correta, se, de fato, a tributação faz sentido ou não, visto a quantidade de tributos a pagar, ocasionando inadimplência e uma atmosfera no ambiente empreendedor em que muitos desistem visto a quantidade de tributação que será envolvida ao abrir um negócio.
    Dessa forma, a proposta de reforma na tributação que visa simplificar os impostos unificando 5 impostos (COFINS, IPI, PIS, ISS e ICMS) em um único, o IBS, trará vantagens ao empresário, uma vez que diminuirá complicações nesse pagamento, aumentará os investimentos nas empresas, simplificará o processo de tributação aos empresários. A longo e médio prazo o ecossistema empreendedor se movimentará com a possível abertura de mais empresas, impactando positivamente a economia do país.

    Tuany Cardoso Domingos - ADM Empresaria, 6a fase, norturno.

    ResponderExcluir
  43. O IBS se mostra muito mais amígavel aos empresarios do Brasil uma vez que o mesmo simplifica a tributação da nação, transformando cinco tributos em apenas um. A simplificação dos tributos pode afetar positivamente empresas que fazem grande uso de contadores para cuidarem de seus tributos.
    Esse novo tributo teria o potencial de atualizar e descomplicar a tributação de um país com infâmia nessa área. Junto a isso também se teria a facilidade do controle fiscal a fim de se evitar qualquer sonegação.

    Otávio M. Symalla - 6º Termo de Administração Empresarial, período Vespertino

    ResponderExcluir